Pausa nº 12 com piza Zen
Depois de mais uma pausa em que não se fez quase nada do que estava programado pois o tempo voa de uma tal forma que como se já não bastasse a falta desse bem precioso ainda ficamos boquiabertos a pensar como isso é possível, ficando com menos tempo ainda para tudo o que queremos fazer, uma semana voou e mais um descansozinho está a chegar. Traduzindo, no nº 11 nada de pizas inventadas, nada de itinerários, nem de um bocadinho de sol no corpinho, mas sempre a tradicional piza Zen (versão Branca de Neve Integral). Além disso foi uma pausa para a pausa dos doces que era coisa que já não passava no radar há umas boas semanas, e em que passou tudo de uma vez em 24 horas, foi a busca completa do tempo perdido que consistiu em usar e abusar das Kcal, restando como única lembrança, após o voraz deglutir dos pontos de caramelo e afins, uma dolorosa consciência e uns olhos que de uma hora para a outra nos fazem ver bem maiores em frente de qualquer espelho. Sinto-me tentada a deixar-vos a receita de Moranguinhos do Nordeste, mas acho que não devo fazê-lo, pois o peso de consciência depois de ingerir METADE desse doce num dia é enorme, angustiante e recriminatório, ainda que justo muito difícil de suportar. E depois, cacau, leite condensado, manteiga, natas, coco e morango e bolacha de uma assentada são coisas de que nem toda a gente gosta. De facto, devem estar a pensar que eu gosto de cada coisa que não lembra a ninguém.
E depois toca a beber chá verde, para atenuar os males! E não há bicicleta que aguente!
Esta é a imagem da privação (masoquismo, se quiserem) adoçada, aki e ali, pelas calorias que nos matam a consciência e que no fundo personificam o food craving que mais tarde ou mais cedo e após tantas resistências, nos releva que “ a carne é fraca” e no finalzinho (e se quisermos) não nos deixa resistir à tentação.
Pois é! Vem aí a nº 12, o que significa uma dúzia de pausas sem interrupção, sem sobrevoar o Atlântico. Mas não tardam duas sobrevoadelas seguidinhas. E quando penso na primeira destas 2, torno-me comodista e perco um bocadinho a vontade de tão habituada que já estou de estar aki sem paragem… Mas quando penso na segunda, só penso porque não é já a seguir!
Esta semana começou com brisas poderosas capazes de deitar sobre terra andaimes da Sé, o balão da Marina ao fim de uns anos e um contentor na via rápida. Será que o Inverno ameaça chegar? Parece-me mais uma versão de Primavera mal-humorada e descontente com o Outono e o Inverno que fizeram inveja a qualquer Verão. Começa a ser altura de irmos apanhar lapinhas…
Esta semana, finalmente, trago-vos 2 vinhos recomendados pelo meu amigo Manel que fez me deu uma óptima ajuda, esta semana. Obrigada Manel ! Só resta saber qual dos dois combina melhor com Pizza Zen, com brigadeiros de coco e com arroz de lapas.
Herdade dos Grous Reserva 2005
Considerado o melhor tinto do Alentejo, pela Confraria dos Enólogos da região.Rico, espesso, concentrado, cheio de frutos pretos bem maduros, com algum fumo e ervas secas. Mas nem só fruta negra, há também um bom toque vinoso, mais vivo, "vermelho". Assim como nada nele é quente e linear, apesar dos 14,5% de álcool, antes apresenta um bom balanço entre a potência frutada que exibe e a austeridade, que se exige a um Reserva.
Características
Região:
Alentejo
Castas:
Touriga nacional, Alicante Bouschet e Syrah.
Estágio:
12 meses em barricas novas de carvalho francês.
Teor Alcoólico:
14,5% vol.
Quinta do Mouro Touriga Nacional 2003
Todo ele é fruta, taninos doces, leves, prolongados e com uma espantosa suavidade. Não se dá pelos 14,5%; tem algum açúcar residual, mas não se dá por ele; podia faltar frescura, mas certo é que a acidez suporta perfeitamente os exageros do conjunto... Enfim, um vinho raro. Para o proprietário, não é sequer vinho para comida. "Quando muito, para um prato especial".
Características
Região:
Alentejo
Castas:
Touriga Nacional (100%).
Teor Alcoólico:
14,5% vol.
Mas para tornar tudo mais completo, nada como saborear as dádivas do nosso Deus Baco com uma boa leitura e uma boa música também elas relacionadas com o tema.
Para os ouvidos deixo-vos o novo CD do Janita Salomé – Vinhos dos Amantes, cujo titulo é inspirado num poema de Baudelaire. Janita inspira-se em vários poemas de variados poetas e o tema principal é o mesmo das minhas sugestões semanais.
Pelo meio um pensamento de um poeta chinês que é algo parecido com “O vinho não embebeda, o homem é que é fraco e se deixa embriagar”.
E como leitura, Paraísos Artificiais de Baudelaire, que é descrito por alguém como “ a mais profunda e convincente argumentação contra o uso de drogas”.
Depois de algum tempo sem sugestões vínicas, nada melhor do que um bom e recheado “pack” para recuperarem também o tempo perdido.
Só novidades cinematográficas este Fs. Quem sabe se é desta que sou contemplada com o Scoop, o único que me faria descer o elevador do B3.2 na Ajuda até ao piso 0, virar á esquerda, andar 50 metros e sentar numa cadeira de cinema por 96 minutos?
Boa viagem para quem está de partida para a Tunísia, boa estadia para quem está nos “Estates” e boas férias para quem ainda ficará de férias nos tempos próximos!
“Haverá um dia em que um crime contra um animal será um crime contra toda a Humanidade?” (Leonardo da Vinci) – Frases “iluminadas”, as que se aprendem com os amigos inspirados do MSN…
Só me resta desejar-vos um bom FS recheado de palavras, aromas, sons e sabores. Tudo o que de melhor a vida nos dá para ajudar a construir os nossos paraísos!
Bjkas,
Tico.
E depois toca a beber chá verde, para atenuar os males! E não há bicicleta que aguente!
Esta é a imagem da privação (masoquismo, se quiserem) adoçada, aki e ali, pelas calorias que nos matam a consciência e que no fundo personificam o food craving que mais tarde ou mais cedo e após tantas resistências, nos releva que “ a carne é fraca” e no finalzinho (e se quisermos) não nos deixa resistir à tentação.
Pois é! Vem aí a nº 12, o que significa uma dúzia de pausas sem interrupção, sem sobrevoar o Atlântico. Mas não tardam duas sobrevoadelas seguidinhas. E quando penso na primeira destas 2, torno-me comodista e perco um bocadinho a vontade de tão habituada que já estou de estar aki sem paragem… Mas quando penso na segunda, só penso porque não é já a seguir!
Esta semana começou com brisas poderosas capazes de deitar sobre terra andaimes da Sé, o balão da Marina ao fim de uns anos e um contentor na via rápida. Será que o Inverno ameaça chegar? Parece-me mais uma versão de Primavera mal-humorada e descontente com o Outono e o Inverno que fizeram inveja a qualquer Verão. Começa a ser altura de irmos apanhar lapinhas…
Esta semana, finalmente, trago-vos 2 vinhos recomendados pelo meu amigo Manel que fez me deu uma óptima ajuda, esta semana. Obrigada Manel ! Só resta saber qual dos dois combina melhor com Pizza Zen, com brigadeiros de coco e com arroz de lapas.
Herdade dos Grous Reserva 2005
Considerado o melhor tinto do Alentejo, pela Confraria dos Enólogos da região.Rico, espesso, concentrado, cheio de frutos pretos bem maduros, com algum fumo e ervas secas. Mas nem só fruta negra, há também um bom toque vinoso, mais vivo, "vermelho". Assim como nada nele é quente e linear, apesar dos 14,5% de álcool, antes apresenta um bom balanço entre a potência frutada que exibe e a austeridade, que se exige a um Reserva.
Características
Região:
Alentejo
Castas:
Touriga nacional, Alicante Bouschet e Syrah.
Estágio:
12 meses em barricas novas de carvalho francês.
Teor Alcoólico:
14,5% vol.
Quinta do Mouro Touriga Nacional 2003
Todo ele é fruta, taninos doces, leves, prolongados e com uma espantosa suavidade. Não se dá pelos 14,5%; tem algum açúcar residual, mas não se dá por ele; podia faltar frescura, mas certo é que a acidez suporta perfeitamente os exageros do conjunto... Enfim, um vinho raro. Para o proprietário, não é sequer vinho para comida. "Quando muito, para um prato especial".
Características
Região:
Alentejo
Castas:
Touriga Nacional (100%).
Teor Alcoólico:
14,5% vol.
Mas para tornar tudo mais completo, nada como saborear as dádivas do nosso Deus Baco com uma boa leitura e uma boa música também elas relacionadas com o tema.
Para os ouvidos deixo-vos o novo CD do Janita Salomé – Vinhos dos Amantes, cujo titulo é inspirado num poema de Baudelaire. Janita inspira-se em vários poemas de variados poetas e o tema principal é o mesmo das minhas sugestões semanais.
Pelo meio um pensamento de um poeta chinês que é algo parecido com “O vinho não embebeda, o homem é que é fraco e se deixa embriagar”.
E como leitura, Paraísos Artificiais de Baudelaire, que é descrito por alguém como “ a mais profunda e convincente argumentação contra o uso de drogas”.
Depois de algum tempo sem sugestões vínicas, nada melhor do que um bom e recheado “pack” para recuperarem também o tempo perdido.
Só novidades cinematográficas este Fs. Quem sabe se é desta que sou contemplada com o Scoop, o único que me faria descer o elevador do B3.2 na Ajuda até ao piso 0, virar á esquerda, andar 50 metros e sentar numa cadeira de cinema por 96 minutos?
Boa viagem para quem está de partida para a Tunísia, boa estadia para quem está nos “Estates” e boas férias para quem ainda ficará de férias nos tempos próximos!
“Haverá um dia em que um crime contra um animal será um crime contra toda a Humanidade?” (Leonardo da Vinci) – Frases “iluminadas”, as que se aprendem com os amigos inspirados do MSN…
Só me resta desejar-vos um bom FS recheado de palavras, aromas, sons e sabores. Tudo o que de melhor a vida nos dá para ajudar a construir os nossos paraísos!
Bjkas,
Tico.
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