Friday, August 10, 2007

There´s no place like HOME!

(Leia-se este post ao som de Always On Your Side - Sheryl Crow & Sting)

(Cisterna no Castelo de Marvão)

"There´s no place like home!" - É o sentimento que emerge e perdura sempre que volto a casa, mas também sempre que regresso ao Funchal. Já escrevi isto algures... Como alguém dizia, "a nossa casa é onde nos sentimos bem". Para mim é aquele sítio que ocupa um recanto de mim, em que por mais que às vezes exista o desejo de sair para sempre, é a vontade de ficar que prevalece. Se calhar porque criámos laços fortes demais para devastar, assim... se calhar porque os momentos de felicidade, aí vividos e que nos marcam fazem esquecer os momentos mais difíceis, se calhar porque adoramos uma certa varanda à luz de velas, ou pura e simplesmente, porque sim.
Voltar depois de tanto tempo é sentirmo-nos aos bocadinhos no nosso "céu" em que revimos akeles que não nos saem do coração, ou até porque conseguimos akele spread, ou porque encontrámos as pessoas que parecem ser as que mais se aproximam do ideal para ocupar o nosso "cantinho, em que o nosso F de férias só começou 8 dias depois da nossa chegada, em que nos fizeram uma proposta de emprego muito aliciante mas ainda por explorar, ou porque nos deu tempo e espaço para pensar no que é e deve ser realmente importante, em que o que se comeu ficou muito, mas muito aquém das verdadeiras capacidades de uma "máquinazinha traçadeira" mas até se matou saudades de um arroz de cabidela e de sardinhas assadas, em que se beberam 3 Lt. de água/dia, em que se aprendeu a gostar de Jorge Palma por influência da cota preferida, em que se reencontraram velhos amigos, em que não se fez tanta praia quanto se queria nem se comeu tanto peixe ao som do mar como se gostaria, em que nos viciámos em água com sabor, em que nem tempo se teve para coçar a mais pequenina micose, em que se reviveram os momentos de Rodoviária Nacional num ambiente místico entre o "crómico" e o "depressing”. Fez-me lembrar o G. Cadilhe nas suas enriquecedoras viagens, sendo que as da RN constituem um tremendo enriquecedor de resistência aos transportes públicos de média duração, quer pelo conforto, quer pela educação dos motoristas a roçar a indelicadeza tão própria, quer pelos passageiros nos quais me incluo. Além de tudo isto, por muito pouco quase se viveu um momento hilariante com um animal à mistura, recordou-se com um brilhozinho nos olhos e no coração e ao som de uma tal música que me recorda o Natal, um bocadinho de um passado recente, em que se matou saudades da boa mesa, da boa cama e do azul do céu do Sul... em que pequeninas coisas, gestos, melodias, palavras, tiveram enorme valor.


Voltei para o M de Calhau com muita vontade, mas pensando que a hora de Regressar tem de estar perto!
LTC.

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